por Portal Brasil
Publicado: 25/09/2017 10h00
Última modificação: 25/09/2017 11h43
Para 2018, os especialistas consultados pelo Banco Central também revisaram de forma positiva a estimativa para inflação e crescimento.
Pela quinta vez consecutiva, economistas das instituições financeiras reduziram a previsão para a inflação neste ano. Dados do Boletim Focus divulgados nesta segunda-feira (25) revelam que a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, caiu de 3,08% para 2,97% em 2017.
Diante disso, a projeção para os preços no próximo ano caiu pela quarta vez seguida, de 4,12% para 4,08%. O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne as projeções de cerca de 100 analistas.
No Brasil, para os preços não saírem de controle, foi criado um sistema de meta de inflação, definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e perseguido pelo Banco Central. Em 2017, a meta é deixar o IPCA em 4,5%.
Essa meta, no entanto, permite uma margem para abrigar possíveis crises e choques de preço. Ou seja, em situações excepcionais, o IPCA pode chegar a no máximo 6% e a no mínimo 3%. Dessa forma, é a primeira vez na qual o mercado financeiro projeta uma inflação abaixo do piso estabelecido pelo IPCA.
PIB
Nesse cenário, os especialistas voltaram a traçar um crescimento mais forte para o crescimento da economia. Neste ano, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu de 0,60% para 0,68%, enquanto para o próximo ano a estimativa subiu de 2,20% para 2,30%.
A revisão das estimativas ocorre em meio a um cenário de queda dos juros e da inflação, além de um crescimento do PIB acima do esperado. No segundo trimestre, a economia cresceu 0,2% diante do aumento surpreendente do consumo das famílias.
No relatório trimestral de inflação, o Banco Central também passou a esperar um crescimento mais forte da economia. Em 2018, a projeção para o PIB passou de 0,5% para 0,7%. Em 2018, conforme aponta o documento elaborado pela instituição, a economia deve crescer 2,2%.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central