por Portal Brasil
Publicado: 29/09/2017 16h42
Última modificação: 29/09/2017 16h42
Lançado nesta sexta-feira (29), programa vai promover oficinas para difundir o conceito em todo o País.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançaram, nesta sexta-feira (29), o programa Rumo à Indústria 4.0. Serão promovidos workshops regionais, de outubro e novembro, envolvendo 200 empresas atendidas pelo Programa Brasil Mais Produtivo. A Indústria 4.0 é um termo de origem alemã que simboliza a 4ª Revolução Industrial, baseada na integração digital de etapas da cadeia produtiva.
O objetivo do programa é difundir o conceito e as tecnologias da Indústria 4.0 junto às indústrias, definir o nível de maturidade das empresas brasileiras e definir uma trajetória mais adequada para alcançar projetos e ações com tecnologias habilitadoras da indústria 4.0.
Segundo o presidente da ABDI, Guto Ferreira, as empresas precisam se preparar para a quarta revolução industrial. “Aplicar o conceito da indústria 4.0 é condição inegociável para a competitividade do setor produtivo brasileiro. Por isso, são urgentes a disseminação desses novos conceitos e a capacitação das indústrias que representam setores transversais e estratégicos, indutores de produtividade e de inovação.”
Ferreira explica que os parâmetros da Indústria 4.0 começam a ser implementados no setor industrial, mas chegarão em outras áreas como serviços, comércio e commodities. Ele exemplifica com a exportação de café, que é enviado em sacas para o exterior e importado em forma de cápsulas a preços muito superiores. “Não é abandonar commodities, mas o Brasil deve aproveitar a oportunidade e entrar na indústria de transformação”, disse.
José Ricardo Roriz Coelho, vice-presidente da Fiesp, esclarece que a Indústria 4.0 abrange várias tecnologias e soluções que se integram na organização da empresa, desde o chão de fábrica ao administrativo, e também na cadeia de fornecimento. “Alguns exemplos são big data, digitalização, inteligência artificial, internet das coisas, manufatura aditiva, realidade aumentada, robótica, sensores inteligentes e simulações virtuais”, enumera.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil, do MCTIC e da ABDI